Arquivo do mês: dezembro 2010

Pausa para refletir…

Existem algumas coisas na minha mente, e eu vou ser bem sincero, muitas eu não entendo e outras coisas podem ser consequência, como sentir-se mal. Muitas vezes eu não sei o que eu quero ou onde pretendo chegar. Mas sinto que quando a gente não está mal por uma coisa, é porque algum dia já esteve, igual sentir que ao acordar seu corpo está te engolindo, num misto de cansaço e um planejamento de vida frustrado.

 

 

Algumas coisas são complexas demais para fazer algum sentido imediatamente. Talvez com o tempo eu possa aprender a ser mais flexível e ouvir antes de falar. Muitas das coisas que eu disse, para mim, têm um significado contrário do que se pode entender. E sabiamente, ouvi um dia: “oito e oitenta; ou te amam ou te odeiam.”

 

Sentir-se, simplesmente sentir mal ou bem porque se sente. E nem o mais confiante em si mesmo, que se afoga em seu próprio ego, conseguiria sobreviver a tal sensação, tal sentimento de proporções descomunais. Eu tenho lá algumas dificuldades para me expressar, mas com o passar do tempo algo petrificou e no meu coração, eu simplesmente faço, mesmo que não demonstre. Afinal, não se escolhe, se sente porque se vive.


Balanço 2010

Perdi o meu tom dramático-poético, não escrevo como antes e, se não me conhecesse, diria até que sou outra pessoa. Resultado de mais 365 dias vividos com intensidade e sentimentos em prova, todo o tempo. Mas, o que realmente me deixa feliz é que o saldo do ano foi positivo: o número de novos amigos é muito maior, dos que sumiram; as aquisições e conquistas foram muitas, mais que as perdas e prejuízos; o aprendizado foi mais intenso do que os erros e as conquistas foram maiores que as derrotas. E, no final das contas, o que importa é que este é mais um final de ano, minha caixa de e-mails está lotada, há spams e mensagens de boas festas de empresas que não conheço. Mal da modernidade!

 

Anseios, devaneios e esperanças renovadas para 2010. Espero alcançar resultados ainda maiores! E, desejo a todos um ano maravilhoso em 2011. Nos vemos lá!


Quando o alicerce cede

Construímos sonhos em cima de conversas feitas na porta do banheiro do bar, escritas e pintadas com frustrações. A intenção disto, é que alguém, algum dia, veja que eu existo e o quanto, certas coisas podem me irritar.

Não quero ser falso, mas a minha paciência está perto de chegar ao fim. Em alguns momentos, breves e curtos, sinto a histeria tomar conta de mim, ela está escondida sob a minha pele. Tenho vontade de gritar e brigar com meio mundo, a outra metade fica muda e o meu mundo desaba aos prontos.

Estou correndo, é tarde, ninguém está aqui. Todos se foram, e agora? Como eu faço para voltar para casa? Alguém, por favor, me dê carona. Ela se foi e parte de mim, foi lavada pela tempestade. Afinal, agora sou gente grande e posso ajudar a tomar decisões já tomadas.

Quando eu tiver a minha empresa, quero café, chá gelado e biscoitos na minha mesa todos os dias. Assim, saberei o quanto eu sou importante [como se precisasse!].


A História do Diário Azul

Sempre gostei de escrever, principalmente sobre as minhas novas descobertas. Eu estava passando por mudanças e queria entendê-las. Um dia meu pai chegou com uma surpresa, era um diário. Fiquei muito empolgada, pois registraria à minha maneira, meus pensamentos, minhas aflições e meus ideais. Mas para minha surpresa, quando desembrulhei, o diário era azul. Meu pai e todo mundo que me conhecia, sabia que minha cor preferida era rosa, então perguntei desanimada:

 

– Pai, se você sabe que eu gosto tanto de rosa, por que você me deu um diário azul?

 

E meu pai respondeu:

– Abra o diário e você vai descobrir.

 

Quando abri o diário, havia uma dedicatória que dizia:

Querida filha, sei o quanto você gosta de rosa, mas este diário é para que nunca se esqueça; o céu é o limite e a inovação é a matéria-prima para o sucesso.”

Não consegui me segurar e chorando, abracei ele fortemente, dizendo:

– Obrigada, pai. Por sempre me incentivar. Eu te amo!

 

Hoje estou indo para a França, coordenar um projeto experimental da empresa em que trabalho, graças ao meu pai sonhador.

(por Robson Ciola)


Fechado para balanço

‎”Nossas vidas começam a morrer no dia em que calamos coisas que são verdadeiramente importantes”.